Depois da expectativa da confirmação do técnico Muricy Ramalho, o que acabou não ocorrendo, o presidente da CBF Ricardo Teixeira confirmou Mano Menezes, atual técnico do Corínthians, como o novo treinador da seleção brasileira.
Muricy não foi liberado pela diretoria do tricolor carioca e, portanto, disse não à CBF.
O presidente Ricardo Teixeira partiu então para a segunda opção, convidando Mano Menezes, que foi liberado pela equipe paulista.
Fica nossa reflexão sobre o que leva a entidade máxima do nosso futebol a pisar na bola desse jeito, ou seja, como a CBF não evitou toda essa situação envolvendo a escolha do novo treinador?
O encontro com Muricy poderia, e deveria, ter sido em sigilo, de preferência na sede da entidade, evitando assim toda essa repercussão sobre a negativa do técnico do Flu, o desgaste do próprio e da CBF e, principalmente, não deixaria a escolha de Mano Menezes podendo ser interpretada, no mundo inteiro, como uma escolha "do que sobrou".
Entendo a posição de Muricy, mas acho que todo treinador de ponta trabalha pensando em, um dia, dirigir a seleção brasileira, assim como, todo jogador de ponta pensa, um dia, vestir a camisa amarelinha.
Mano Menezes terá a oportunidade de dirigir a seleção no ano da copa a ser realizada no Brasil, em 2014, mas para isso deverá mostrar resultados. Deverá mostrar eficiência e competência.
Fica nossa torcida pelo sucesso de Mano Menezes mas, mais uma vez, ficou demonstrado que as decisões na CBF são tomadas de forma centralizada pelo seu presidente.
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